terça-feira, 14 de agosto de 2012

Barroco na Arte Decorativa






Nossa Senhora Aparecida - Policromia

Policromia - Gesso

Arte Decorativa

Caixa em MDF - Arte Decorativa

Resplendor - Policromia

Anjo em Gesso

Oratório - Rústico - Policromia

Cabide Estilo Barroco - Policromia

Castiçal em Policromia Barroca

Imigração Polonesa e Catolicismo


 IMIGRANTES POLONESES EM INDAIAL

Algumas anotações dá minha pesquisa sobre imigração polonesa; nesse texto aponto alguns elementos religiosos -sacros presentes nessa cultura.

Márcia Neuert*
 

Quando do ofício de Arquivista, no Arquivo Histórico de Indaial, me deparei inúmeras vezes com a carência de informações e fontes primárias relativas ao processo da imigração polonesa em Indaial. Assim a partir dessa necessidade e também por conta de um encantamento que me acometeu ao ouvir um depoimento de um descendente de família polonesa, (depoimento esse, do acervo de história oral do próprio Arquivo Histórico) surgiu o interesse em pesquisar sobre esse grupo, essas famílias, essa etnia polonesa que compõe a história de Indaial e do Vale do Itajaí. E vale lembrar, que é uma história um pouco esquecida e pouco registrada como observei através do acervo do Arquivo Histórico. Parece-me que os poloneses como diz Jeffrey Lesser (2001) a respeito de “o hífen oculto”, é mais um grupo sem o hífen. Por isso talvez esquecida, a beira da história. Afinal não carregam um hífen, como os ítalo-brasileiros, teuto-brasileiros e luso-brasileiros.

Dessa forma, buscar-se-á nesse trabalho, reunir e registrar um pouco mais sobre a história e memória dos imigrantes poloneses, que em Indaial chegaram por volta de 1876, nas localidades de Estrada das Areias –Sandweg[1], Warnow e Polaquia. E o próprio suposto ano de chegada, será um dos principais aspectos a serem investigados nessa pesquisa. Sendo que algumas fontes primárias e outros registros levam a crer que já em 1872, havia pelo menos alguns primeiros colonos poloneses em terras Indaialenses, naquele momento denominadas Blumenauenses. Segundo manuscritos de Alexandre Tarnowski, que foi Professor na Escola da Estrada das Areias, justamente nesse período inicial do processo de imigração polonesa, ele comenta a existência de prussianos em Indaial em 1872, como também vai elencar o sobrenome de famílias que no decorrer daquela década vieram a se estabelecer em Caminho das Areias, Warnow e Polaquia.

A colonização de Indaial começou com elementos da Prússia do Sul em 1872. O nome derivado em dialeto indiano (coqueiro indaiá). O povoado polonês alcança o ano 1877, quando aqui chegaram às famílias da Prússia, eis aí os nomes dos primeiros colonos: José Krzizanowski, Julian Janiszevski, João Tarnowski, Simão Boianowski, Jacob Grzibowski, Josef Czaplowski, André Cruszinski, Francisco Budak, Miguel Malkowski, Ludwig Koprowski, Ludwig Rosanski, Benedikt Tarnowski, José Tarnowski, Julian Tarnowski, Josef  Grochoski, Miguel Volik, João Diksa, Casemiro Kurek, Antoni Braun,  Wladislau Salasik, Alexander Vrzesinski, Francisco Perkowski, Prziystanek, Reptowaki, Siesielsoy, João Samulewski, Paulo Samulewski, Josef  Kaczynski, João Felski, Willelm Roznawski, Jacob Stachulaki, Veresleski. Famílias essas se dividiram em três colônias: Caminho das Areias-Sandvg, 33 famílias, Warnow, 30 famílias e Polaquia 7 famílias. [2]


Nesse texto cita-se a data de 1872 e segue complementando com a informação de que um grande grupo chegou da Prússia em 1877, e também existe um marco no Oratório de Santo Antônio na Estrada das Areias, que está datado de 1876, onde foi realizada a primeira missa pelo Padre José Maria Jacobs, Vigário da Paróquia de Blumenau. Outro registro que chamou a atenção é uma designação de lote de terra provisório para Luiz Koprowski, que consta de data de 1874. Designação que de acordo com a Planta Geral da Ex-colônia Blumenau, situa-se no Caminho das Areias – Sandweg, sob o número 38. [3]

Assim de acordo com esses registros e datas colhidos durante um período de pesquisa, mais especificamente fontes primárias que se encontram sob a guarda do Arquivo Histórico de Indaial, pode-se fazer uma leitura, de que em data anterior a 1876, já havia imigrantes poloneses em terras indaialenses. E existem outros dados que complementam essa trajetória dos colonos, confirmada por um escrito de Alexandre Tarnowski, texto inclusive escrito na primeira pessoa do singular que diz:

                                                   Eu Alexandre Tarnowski, pai de Jacob, depois da guerra da Prússia – “França”, digo, França em 1870-1871, da qual participei e depois da demobilização, embora eu era marcineiro, acreditei na propaganda e vim para cá com toda família. A primeira escola polonesa surgiu em 1878, da qual os colonos em comum esforço ergueram e contrataram João Felski como professor da nova geração vinda da Prússia Polonesa, obrigando-se ao serviço da lavoura, João Felski, criou e educou crianças antes de 18 anos e em prazo curto outros o substituíram: Bolokevicz, Alexander Jakobowski.”[4]


Entenda-se, que quando Tarnowski diz que em 1878 surgiu a primeira escola polonesa, construída por colonos, torna-se evidente que anteriormente a essa data, já havia ali imigrantes poloneses, que se uniram e organizaram sua colônia por assim dizendo. Da mesma forma a Capela de Santo Estanislau Kostka, foi inaugurada em 4 de junho de 1878, como consta no manuscrito de Tarnowski e no Livro Tombo da Igreja de Blumenau. Há também, registro de que o cemitério localizado no terreno da capela, existia desde 1877. O que também faz ressonância com essas datas, é a data da própria chegada de Alexandre Tarnowski, que segundo uma carta de José Ferreira da Silva a Boleslaw Mrowczynski, ele afirma que Tarnowski chegou a Blumenau em 1874, acompanhado de outros imigrantes poloneses. [5]

 Por um certo olhar historiográfico, deve parecer exagerada a minha preocupação com as datas, mas preciso desse subsídio do tempo, para investigar e confrontar as informações e os fatos. Sabemos que a história tem uma relação intrínseca com o tempo e o espaço. E a história do município é recente, mas ao mesmo tempo é carente de registros e até mesmo carente de pesquisas. Isso aponta para uma necessidade de se estar olhando para as datas. Deve-se andar com muito cuidado sobre cada linha do tempo, cada memória individual e coletiva, bem como para toda e qualquer fonte primária encontrada pelo caminho. E arriscaria dizer, que é preciso estar mais atento ainda se algum vestígio levar ao Caminho da Areias! Mas de qualquer modo, me parece que em 1876, os poloneses já estavam bem estabelecidos e organizados em sua colônia na Estrada das Areias.


UM LUGAR PARA OS IMIGRANTES POLONESES


Outra questão pertinente no processo da imigração polonesa, que tem suscitado dúvidas é a descendência e cidadania dos mesmos, ou seja, são da Polônia, Prússia, Áustria ou Rússia? No próprio manuscrito de Tarnowski, ele cita a chegada de prussianos, e que ele mesmo seria um cidadão prussiano, mas também faz referência ao grupo, como sendo poloneses. Nas pesquisas realizadas por Maria do Carmo Goulart ela, estuda o porquê da imigração e esclarece essa confusão até certo ponto de identidade étnica, explicando um processo sócio-econômico que a Polônia sofreu dizendo:

                                          Em fins do século XVIII a Polônia atravessava uma fase difícil, com problemas econômicos e sociais advindos da ocupação de seu território pela Prússia, Rússia e Áustria. Essas potências dividiram o território polonês, submetendo seus habitantes a uma assimilação de identidade. Assim é que estes adotaram a cidadania conforme o Império ao qual estavam submetidos. Alemães, russos ou austríacos – eis como eram denominados os poloneses, de acordo com a região na qual residiam. Po essa razão é que até 1918 – datas que assinala o ressurgimento da Polônia – os imigrantes poloneses que deixaram sua pátria foram registrados nos portos de embarques europeus de acordo com a nacionalidade da região ocupada, o mesmo se dando no Brasil quando de sua chegada (GOULART, 1984, p.11).

Esse contexto sócio-político da Polônia, a partir de 1772, onde ocorre a divisão do território, parece esclarecer um pouco essa questão da cidadania dos poloneses que para Santa Catarina vieram a partir de 1872.  Por esse processo político também foram colocados em situações de desconforto social, foram oprimidos e os dias tornaram-se difíceis, onde sofreram perseguições políticas e foram submetidos à miséria econômica, social e até mesmo cultural.

Assim, é a partir desse cenário, que o polonês passa a buscar uma nova pátria, onde pudesse reconstruir sua história e cultivar seus valores culturais, identidade e seu sentimento de – polonidade, como coloca o pesquisador Ruy Wachowicz.

      
                                           “o nacionalismo polonês significa, pois, o conjunto de sentimentos patrióticos mais ligado a um amor próprio de povo ferido e humilhado, do que referente à defesa de interesses nacionais propriamente dito”. (WACHOWICZ, 1982, p.11)


E não foi diferente com os poloneses que para Indaial vieram, é exatamente esse sentimento de opressão e dor, que podemos observar em depoimentos e registros das famílias descendentes de imigrantes. Em entrevista com Nicodemos Korc[6], descendente de imigrante, o entrevistador Werner Neuert comenta que na parede da sala encontra-se um quadro que representa simbolicamente a história de opressão e fervor religioso dos poloneses. O quadro contém uma mulher vestida de negro, com os braços acorrentados, que segundo Korc, representa a Polônia oprimida que está sendo amparada por Jesus Cristo, do céu desde uma pomba branca, com um ramo significando a Constituição de 3 de maio. Este material foi produzido e impresso na Polônia e distribuído ao povo.

Portanto esse quadro da sala de Korc, e outros depoimentos de descendentes, confirmam esse sentimento de polonidade, como coloca Wachowicz, ou seja, não parece que chegaram ao Brasil com o desejo de reafirmar o patriotismo polonês, no sentido político e social. Mas agora a intenção seria a de em novas terras fortalecerem seu grupo polonês, começando uma nova caminhada, como uma nova inspiração para esse povo sofrido em terras tomadas pela Prússia, Rússia e Alemanha.  Fato que também denota um processo migratório grupal reativo como define Paul Little.

                                    [...] Por essa dinâmica um grupo responde a pressões externas migrando coletivamente e para livrar-se dessa pressão, reagrupa-se numa localidade nova. A expansão colonialista e imperialista européia pelo mundo inteiro nos últimos quinhentos anos criou inumeráveis pontos de pressão demográfica que produziram o reagrupamento de muitos povos e, em muitos casos, sua constituição como um novo grupo étnico. (LITTLE, 1999, p.10)

Um povo que migrou por razões de desterritorialização, e buscou em novas terras utilizar-se da sua polonidade, ou seja, sua memória coletiva para se localizarem e se reconhecerem num espaço geográfico. Trazendo nessa polonidade, valores carregados de fé, catolicismo, que parece ser o componente norteador de toda etnicidade desse grupo. Toda memória que remete aos imigrantes poloneses, está sempre cercada de algum elemento religioso. Sejam nos cômodos da casa, através de imagens sagradas, orações nas refeições e na escola, registros cuidadosos de batismo, casamento e falecimento. É muito representativo em se falando de falecimento, o uso de uma grande cruz nos túmulos no cemitério. Enfim, todo tempo de pesquisa, depara-se com discursos enriquecidos com manifestações do catolicismo.
            Essa menção ao catolicismo e a polonidade faz entender um pouco mais sobre a descendência desses poloneses, sobre essa identidade tão ameaçada, em tempos de desterritorialização. E também permite entender o porquê de cidadãos oficialmente reconhecidos como Prussianos, Russos ou Austríacos, se auto denominam de poloneses.  Durante entrevistas realizadas, é possível sentir essa firmeza na afirmação em relação ao país de procedência. O entrevistador pergunta de onde vieram seus familiares e a resposta é incisiva.

                                                ...”Da Polônia, nem sei bem o nome como era, mas é, era da Polônia, perto da Alemanha”. [7]
            Assim se denominam, porque são essencialmente poloneses, nascidos em território polonês, e apenas reconhecidos com outra cidadania pelo momento histórico que a Polônia vivia, ou seja, tomada por outros países naquele momento.

ESTRADA DAS AREIAS – SANDWEG


            Cerceando esse caminho que saiu da Polônia e chegou ao Brasil, é interessante adentrar um pouco pelos meandros da estrada que traçaram os poloneses para chegar a Santa Catarina e mais especificamente a Blumenau - Indaial. A história da imigração no Vale do Itajaí, em grande parte é norteada pela Colonização de Dr. Blumenau, que vai fundar em 1850 a Colônia Blumenau, onde Indaial está inserida naquele momento. Nessa primeira etapa são imigrantes alemães que chegam a Blumenau e ao longo dos anos são acomodados em territórios do Vale do Itajaí, como é o caso de Indaial, que por volta de 1860 passa a receber imigrantes alemães, iniciando a distribuição dos lotes pela localidade de Encano – Kannabach.

            Desse modo parece que através da Colônia Blumenau, vão desembarcar também imigrantes poloneses, que são deslocados para as localidades de Caminho das Areias, Warnow e Polaquia em Indaial. Há inclusive depoimentos que evidenciam essa forma de chegada a Indaial. Onde o entrevistado vai citar que desembarcaram no Porto do Rio de Janeiro, em 1876 e seguiram para a Colônia Blumenau.


                                                            “Desembarcaram lá e vieram direto pra Blumenau, de Blumenau então até o Caminho das Areias, porque estrada não tinha! Só picadas! E ali era uma turma maior que veio tudo junto, só sei os avós certo”. [8]

           
            Essas informações confirmam a chegada de um grupo a Indaial, e também há registros do desembarque de mais um grupo de imigrantes poloneses, em 1877, identificados como prussianos.  Outra informação que complementa essa primeira é a afirmação de Malkowski, que se refere à divisão dos lotes, administrada por Dr. Blumenau.

                                                            ’ Quem administrava eles era o Dr. Blumenau. Esse administrava e mandava, vão pra lá, vão pra cá, uns do Caminho das Areias, Warnow Alto e ele que administrava. ”[9]


            Assim como títulos provisórios de lotes de terra, de imigrantes poloneses, identificados como sendo da Colônia Blumenau também elucidam essa forma de se estabelecerem diretamente em Indaial. O que também vem de encontro a essa trajetória, são as pesquisas de Wachowicz[10], que vai dizer que os primeiros poloneses que chegaram a capital do Paraná em 1871, antes já haviam passado por Santa Catarina. Assim como alemães também saíram de Santa Catarina, seguindo para Curitiba em 1850. Não se pode afirmar que todos esses poloneses tenham passado antes por Indaial, mas tudo leva a crer que alguns por aqui passaram e se estabeleceram. E também se sabe que muitos que de Santa Catarina partiram para o Paraná, saíram de Brusque com destino a Curitiba.

            A política migratória brasileira, também atraiu muitos imigrantes a Joinville, entre eles alemães e poloneses. E por esse caminho encontram-se outros registros que dão conta que de Joinville partiram poloneses para se estabelecerem na Colônia Blumenau. Em carta[11] de Boleslaw Mrowczynski, para José Ferreira da Silva, em 25 de janeiro de 1973, lemos:

                                                         
                                                ‘’Por volta de 1850 chegou a Dona Francisca, Joinville, Hieronim Durski, os brasileiros escreviam Jerônimo Druskil instrutor de uma grande parte de poloneses e territórios anexados pela Prússia. Estes colonos estabeleceram-se primeiro em Dona Francisca, mais tarde junto a Dr. Blumenau’’.[12]


            Então há também essa vertente, de que parte dos imigrantes poloneses reunidos em Indaial – Estrada das Areias, antes passaram por Joinville. O que até o momento não foi possível desvendar, é a data que os poloneses saíram de Joinville e a Blumenau chegaram, e nem quanto grupos fizeram esse caminho. Esse aspecto da procedência dos poloneses, se vieram de Joinville, ou quantos desembarcaram direto em Blumenau, requer uma investigação mais aprofundada e detalhada.

            Nesse breve texto sobre a imigração polonesa em Indaial, baseado muito mais em aspectos geográficos e de tempo, enfatizou-se o período que chegaram a Indaial, e principalmente ressaltando a localidade de Estrada das Areias, onde houve maior concentração de poloneses naquele momento da imigração. Tem-se muito a pesquisar e a contribuir com essa parcela da história regional, mesmo ao catolicismo polonês, as escolas, festas e vida cotidiana desse povo. Assim como outras localidades do município que também agregaram imigrantes poloneses.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARQUIVO PÚBLICO DO PARANÁ. Programa Memória do Trabalho no Brasil. Imagens do trabalhador imigrante no sul do Brasil: os poloneses do acervo Ruy Christovam Wachowicz. Curitiba: Imprensa Oficial, 2007. 76p.


BARRETO, Maria Theresinha Sobierajski (1983): Poloneses em Santa Catarina. Florianópolis: Editora da UFSC.


GOULART, Maria do Carmo Ramos Krieger (1984): A imigração polonesa nas            colônias Itajahy e Príncipe Dom Pedro. Blumenau: Fundação Casa Dr. Blumenau.


GOULART, Maria do Carmo Ramos Krieger (1989): Raízes polonesas em Brusque. Florianópolis: Imprensa Universitária da UFSC.


LESSER, Jeffrey. O hífen oculto. In A negociação da identidade nacional: imigrantes, minorias e a luta pela etnicidade no Brasil. São Paulo: Editora UNESP, 2001. p. 17-35.


LITTLE, Paul E. Espaço, memória e migração: Por uma teoria de reterritorialização. In: Textos de História. Brasília: Editora da UNB, Vol 2, 1994. p. 5-25.


NEUERT, Werner. Apontamentos para uma história dos imigrantes poloneses em Indaial. A Ponte - Boletim Oficial do Município. Indaial, jul.1995.


SEYFERTH, Giralda. Identidade nacional, diferenças regionais, integração étnica e a questão imigratória no Brasil. In.:ZARUR, George de Cerqueira Leite (org). Região e Nação na América Latina. Brasília: Editora da UnB, 2000. p.81-109.


 
FONTES PRIMÁRIAS
COLONIAS POLONESAS EM SANTA CATARINA: manuscrito que compõe a Coleção – Cultura Polonesa do acervo do Arquivo Histórico Municipal Theobaldo Costa Jamundá. Manuscrito sem identificação ou data, que contém citações de Alexandre Tarnowski – Professor da Colônia Polonesa em Indaial. Transcrição realizada por Márcia Neuert.


COLONIA BLUMENAU. Designação de lote de terras para Luiz Koprowski, em Caminho das Areias em 2 de fevereiro de 1874. Acervo Arquivo Histórico Municipal Theobaldo Costa Jamundá. Indaial.


COLONIA BLUMENAU. Título de concessão de terras para Luiz Koprowski, em Caminho das Areias em 11 de abril de 1900. Acervo Arquivo Histórico Municipal Theobaldo Costa Jamundá. Indaial.


COLONIA BLUMENAU. Planta do lote n 38 do Caminho das Areias, Planta Geral da Ex- Colônia Blumenau, 1887. Acervo Arquivo Histórico Municipal Theobaldo Costa Jamundá. Indaial.


ESTADO DE SANTA CATARINA. Diretoria de Terras e Colonização. Documento de concessão de terras para Luiz Koprowski, em 11 de abril de 1900. Acervo Arquivo Histórico Municipal Theobaldo Costa Jamundá. Indaial.


GENEALOGIA DA FAMÍLIA MALKOWSKI, Indaial 21 de janeiro de 1989. Acervo Arquivo Histórico Municipal Theobaldo Costa Jamundá. Indaial.


CEMITÉRIO – ESTRADA DAS AREIAS. Lajes tumulares de imigrantes poloneses. Indaial.


ENTREVISTAS


TARNOWSKI, Alexandre. Entrevista concedida a Werner Neuert, em 13 de maio de 1995, em Indaial. Acervo Arquivo Histórico Municipal Theobaldo Costa Jamundá, sob o código – HO – 010.

MALKOWSKI, Alfons. Entrevista concedida a Rodrigo Rafael Giovanella, em 19 de setembro de 2006, em Indaial. Acervo Arquivo Histórico Municipal Theobaldo Costa Jamundá, sob o código – HO – 230.


* Márcia Neuert, Cientista Social, Especialista em  Arquivologia e Patrimônio Cultural, Especialista em Conservação e Restauro de Arte Sacra.  E-mail: marcia.neuert@terra.com.br
[1] Sandweg – expressão em língua alemã utilizada pelos imigrantes, para denominar o bairro Estrada das Areias em Indaial.
[2] Texto extraído de um manuscrito que compõem a Coleção Cultura Polonesa do Arquivo Histórico Municipal Theobaldo Costa Jamundá. Manuscrito intitulado - Colônias Polonesas em Santa Catarina, que contém citações de Alexandre Tarnowski.
[3] Título provisório de lote de terra – Diretoria de Terras e Colonização – Coleção Cultura Polonesa-Arquivo Histórico Municipal Theobaldo Costa Jamundá.



[4] Texto extraído de um manuscrito que compõem a Coleção Cultura Polonesa do Arquivo Histórico Municipal Theobaldo Costa Jamundá. Manuscrito intitulado - Colônias Polonesas em Santa Catarina, que contém citações de Alexandre Tarnowski.

[5] Carta que compõe o fundo documental de José Ferreira da Silva – Arquivo Histórico José Ferreira da Silva-Blumenau.
[6] KORC, Nicodemos. Entrevista concedida a Werner Neuert, em 1995, em Indaial.
 Publicada no Jornal A Ponte – Julho/1995
[7] MALKOWSKI, Alfons. Entrevistado por Rodrigo Giovanella, em 19/09/2006. Entrevista sob a guarda do Arquivo Histórico Municipal Theobaldo Costa Jamundá.
[8] MALKOWSKI, Alfons. Entrevistado por Rodrigo Giovanella, em19/09/2006. Entrevista sob a guarda do Arquivo Histórico Municipal Theobaldo Costa Jamundá.

[9] MALKOWSKI, Alfons. Entrevistado por Rodrigo Giovanella, em19/09/2006. Entrevista sob a guarda do Arquivo Histórico Municipal Theobaldo Costa Jamundá.

[10] Sobre esse assunto consultar - Imagens do Trabalhador imigrante no sul do Brasil: os poloneses do acervo de Ruy Christovam Wachowicz. Curitiba: Imprensa Oficial, 2007, p.18.
[11] Carta que compõe o fundo documental de José Ferreira da Silva – Arquivo Histórico José Ferreira da Silva -Blumenau.

[12] Idem.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012